quarta-feira, 16 de março de 2011

Desabaforadas

O ar estava limitado a poucos e luxuosos suspiros... Uma fileira de formigas com folhas rumo ao buraco no chão...

Tenho que aprender a respirar pra dosar essa nuvem dentro de mim.
Droga
Estava seca, nenhuma gota de frescor.
Quando Névoas de Sabores, Hálitos me sustentam
Meu canto  liberto
Meu canto úmido!
Cabelos sopram ao suculento vento
Chaves molhadas  molhos   ares
Convoquei poetas como deuses
Os poetas me sacodem, me acordam e eu estou lá, fantasiada, semi pronta...
com belas alegorias de cura.
Traguei fumaças como um ritual
Ah! As fumaças me adormecem num cantar distante e solto...
Meu  deserto umideceu e o cigarro rolou monte abaixo, perto das formigas, ainda aceso...