sábado, 9 de julho de 2011


Prelúdio: Banhar-se na areia dos sonhos é infinitamente imortal, dolorosamente imortal...

A beleza sorri e se reflete desfigurada.
 Eu: apagada e suja com meus delírios e cabelos brancos inevitáveis... Ali, se projeta uma velha doente, ela se arrasta sedenta por carne. Dormir no banco e não se fazer perceber é Rotineiro.
   Uma febre de calma
        Uma calma de frio
             Calafrio... se aliviam num afago do desleixo...
Herdei do pai, avô ou algum ancestral... muitas manchas negras, alguns males de dentro que se arrancá-los é chegada a morte.
Parada, deitada ... à espera de algo que não me tirava dali...
minha carne se desfalece, derrete
e os séculos esquecidos pela morte são cada vez mais cruéis ...