
Lá... fora a chuva que caía era fraca e agora até troveja.
Si... nal de partida e a fumaça some, como se nunca existiu.
Bom, a figura acima é Mehmet Ozgur que faz arte com fumaça... pra quem quiser conferir mais imagens click aqui
[... Em lugar de um epílogo quero lhes oferecer duas sentenças. A primeira, antiquíssima, é esta: Eu jamais desejaria beber com um homem que se lembrasse de tudo. E a segunda, nova, é a seguinte: Odeio o ouvinte de memória fiel demais. E, por isso, sedes sãos, aplaudi, vivei, bebei, oh celebérrimos iniciados nos mistérios da Loucura.]
Elefante branco,
Dia desses sabe onde por onde passei?
Na RUA DA AURORA!
Testemunha de tantas Alegrias, tristezas, desabafos e, cá entre nós? “Perseguições” também (kkkkkk).
Lá onde o sol ilumina todos e, o vento carregado de maré invade o olfato; duas garotas sonhadoras respiravam o sabor de uma amizade. [Muitas vezes, depois de horas de prosa no quiosque da escola, as meninas se faziam estacadas perto do “CARANGUEJO GIGANTE”] uma; amante das Letras e a outra, delirante Historiadora.
Por um instante percebi que o sol continua lá, nascendo com seu esplendor; como que por instinto, meus olhos ousaram olhar para o lado e não te viram [só tinha sol e vento, por hora, sem sentido algum].
Ei, D. amante de MUSE, meu carinho e respeito por você transcende meu orgulho de recados e telefonemas que mandei {não respondidos} e arrisca solfejando baixo e lentamente: -naquela fresta de nostalgia, senti sua falta.
Daí, peguei minha “Elephant Gun” e disparei contra meu silêncio,minhas dúvidas, meu orgulho e meus tambores; se eles morreram?
-NÃO! Meus tambores não morrem, assim como os outros cá dentro, mas adormeceram e escrevo baixo para não acordá-los. Do lado de fora de mim o sol rompe o céu e seus raios acordam os que dormiam, doam luz para todos novamente... porém ...na RUA DA AURORA... as garotas sonhadoras não estão LÁ!